Por que Tempus Perdendi?
"Não é que tenhamos pouco tempo para viver, mas sim que desperdiçamos muito dele", Sêneca - Sobre a brevidade da vida (opens in a new tab)
Tempus Perdendi é a minha iniciativa para me lembrar de usar meu tempo da melhor forma possível.
A única coisa que fiz com consistência a vida toda foi aprender coisas novas. Em outras palavras: eu tenho um hobby diferente por mês. As vezes os mesmos hobbies voltam, mas eles nunca ficam por muito tempo.
Minha esposa vive dizendo o quanto admira essa "qualidade", que gostaria de ser curiosa assim também. Mas juntos chegamos à conclusão que viver desse jeito pode ser quase considerado uma tortura. Como assim?
Imagina ser uma pessoa extremamente curiosa e dedicada, que esta sempre disposta a se aventurar em coisas novas. Legal né? Mas isso também pode ser descrito como: imagine ser uma pessoa que não consegue se dedicar a uma coisa só, e que não se dispõe a de fato DOMINAR nada.
Eu vou deixar você tirar suas próprias conclusões se isso é bom ou ruim, ou se você gostaria de ser mais assim ou não. O que eu sei é que pra mim, não vale a pena tentar lutar contra a minha natureza. Então a única coisa que posso fazer é tirar bom proveito dela.
É por isso que criei esse site. Você vai ver que ele parece uma documentacão, porque de fato é. Eu vou documentar meus processos de aprendizado, e você está convidado a aprender junto comigo e usar os recursos que tenho aqui.
Se você quiser acompanhar de perto o que eu to aprendendo, me segue no @tempusperdendi (opens in a new tab) ou da uma olhada nos videos do YouTube (opens in a new tab).
Agora eu estou aprendendo a criar conteúdo em vídeo! Isso envolve filmar, editar, criar roteiros e mais um monte de coisa. Olha aqui na página Criação de Conteúdo pra ver onde estou!
Quem sou eu?
Responder essa pergunta sempre me causou um certo nível de desconforto e ansiedade. E eu descobri recentemente que o motivo disso é que por muito tempo eu associei quem eu sou às coisas que eu faço. A minha resposta pra essa pergunta geralmente seria:
- Gosto de compor e ouvir música
- Gosto de programação e tecnologia
- Gosto de fazer academia
- Gosto de filosofia
- Gosto de …
Eu penso que o problema com essa abordagem do “Gosto” é que ela é extremamente volátil. Nenhum único atributo ou combinação deles seria suficiente pra me descrever de forma satisfatória. Fora que se pra se descrever você precisa listar o que você sabe, na melhor das hipóteses você vai ser taxado como egocêntrico. Você não é o que você sabe, nem mesmo o que você gosta. Você é como você se comporta.
Eu não “sou” um músico. Eu “sei” tocar instrumentos. Eu sou criativo.
Eu não “sou” um programador. Eu “sei” programar. Eu sou curioso e penso logicamente.
Eu não “sou” um rato de academia. Eu gosto de fazer exercício. Eu sou ativo.
Eu não “sou” um filósofo. Eu gosto de questionar e de refletir sobre as coisas. Eu sou introspectivo.
Se você é músico, então de repente se colocou numa caixa, onde só se faz é música. Mas se você é criativo… de repente você pode ser um pintor. Um escritor. Um comediante! Por que não?
É por isso que desassociar seu eu do que você faz é tão importante. É libertador se abrir para a possibilidade de ser mais do que você se propõe a fazer hoje.